Três opções discutíveis de Antonio Conte no clássico contra o Arsenal

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Antonio Conte foi campeão da Premier League, a liga nacional mais badalada do mundo, em sua primeira temporada pelo Chelsea. Logo, podemos dizer que o italiano cometeu poucos erros até aqui. Podemos discutir algumas opções, mas o saldo do trabalho como um todo é bem positivo.

No entanto, o treinador não está acima do bem ou do mal. E cobrar não significar pedir demissão ou qualquer coisa parecida. Feita a importante ressalva sobre o objetivo da análise, vamos aos três pontos que merecem mais atenção.

TITULARIDADE DE GARY CAHILL

Cahill pode até ter sido eleito o capitão da equipe após a saída de John Terry, mas ele não é incontestável. O zagueiro inglês é um dos símbolos do descontrole emocional (ou seria apenas imprudência?) do time mais agressivo do Campeonato Inglês 2017/18: são dez cartões amarelos e três vermelhos já recebidos em cinco jogos.

Vale lembrar que o próprio Cahill foi expulso na primeira rodada, diante do Burnley, e tomou suspensão automática de três partidas. Com a confiança no lugar, sabemos que trata-se de um bom defensor, mas que, às vezes, vive altos e baixos.

Por outro lado, Antonio Rüdiger vem jogando bem e se destacou pela segurança que proporcionou à defesa, enquanto o capitão esteve fora. Com o melhor percentual de passes certos do time (86.6%), o alemão é mais técnico do que se imagina. A média de 0.5 bloqueios por jogo, segunda maior do time, ajuda a ilustrar o que ele entrega.

ESTRATÉGIA COM BAKAYOKO

Entre os jogadores recém-contratados, Tiemoué Bakayoko é um dos que mais geram expectativas. O treinador Antonio Conte, entretanto, deixou claro que ainda espera que o volante francês consiga evoluir com a bola para alcançar o nível que se espera dele.

Porém, enquanto esse salto de qualidade não chega, é possível ir dando ritmo de jogo ao atleta e testá-lo em estratégias peculiares para avaliar seu desempenho. Contra o Tottenham, por exemplo, ele atuou pela direita na linha de três volantes para bloquear espaços e bater de frente com a força ofensiva do adversário.

Por que não usar de novo em jogos grandes? A impressão é de que o Chelsea perdeu duelos (ou batalhas) no meio-campo diante do Arsenal porque, talvez, Kanté e Fàbregas não sejam suficientes como dupla para proteger a defesa contra oponentes muito bem qualificados.

Bakayoko entrou no segundo tempo por necessidade, já que Pedro havia se machucado ainda na etapa inicial. O francês passou atuar ao lado de Kanté, enquanto Fàbregas foi jogar como meia-atacante junto com Willian e atrás de Morata no 3-4-2-1.

CUIDADO (EXAGERADO?) COM O RETORNO DE HAZARD

Eden Hazard já se recuperou da lesão que sofreu no tornozelo. Depois de ter sido liberado pelo departamento médico, ele jogou 77 minutos contra Gibraltar, 16 minutos contra a Grécia, 12 minutos contra Leicester City e 32 minutos contra o Qarabag.

Totalizando, o belga já esteve 137 minutos em ação desde que voltou a jogar. Ainda assim, Conte segue adotando o discurso de que é preciso ter mais cautela com o retorno do meia-atacante aos gramados para evitar uma nova lesão.

Só que é difícil entender por que o técnico esperou até o minuto 70 do clássico londrino para tirar Hazard do banco de reservas e colocá-lo em campo. Ele é o melhor jogador do time, o cara que ajuda na articulação, dá assistências e ainda por cima faz gols. Poderia ter contribuído mais se tivesse tido mais tempo.

Claro que não existe fórmula pronta para se ganhar jogos, tampouco verdade absoluta. Portanto, ninguém pode garantir que, se o treinador tivesse feito outras escolhas, o resultado seria uma vitória. Mas podemos discutir as alternativas.

E você, torcedor, o que pensa a respeito disso? Deixe sua opinião nos comentários!

Redação
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