Não é segredo para ninguém que o Chelsea vive um momento crucial da temporada 2017/18. Após as tranquilas vitórias sobre West Bromwich e Hull City, o time de Antonio Conte encara uma sequência que vai determinar muita coisa nas três competições que disputa.
O empate contra o Barcelona, apesar das circunstâncias do jogo, reacendeu a esperança de que, apesar da irregularidade do elenco como um todo desde a segunda metade do ano passado, voos altos ainda podem ser alcançados. Porém, logo em seguida, o instável segundo tempo diante do Manchester United volta a ligar o alerta em Stamford Bridge, e não era para menos.
Com 53 pontos, os atuais campeões nacionais se encontram na 5ª colocação do Campeonato Inglês, fora da zona de classificação à próxima edição da Champions League. Com a mudança no formato da competição continental, já anunciada pela UEFA, os quatro primeiros garantem vaga direta para a fase de grupos em 2018/19.
As crescentes fases principalmente de Liverpool e Tottenham ameaçam o que seria uma obrigação da equipe, que encontra muitas dificuldades na campanha de defesa do título.
No próximo domingo, a tabela marca um grande jogo contra o líder Manchester City, no Etihad Stadium. Continuando sem contar com David Luiz e Bakayoko, existe a expectativa de que Ross Barkley esteja ao menos no banco de reservas. O resultado positivo pode ser um divisor de águas, já que se trata de um duelo frente a uma das melhores equipes europeias neste ano.
A luta pelas classificações na Copa da Inglaterra, contra o Leicester, e a difícil missão em Barcelona pela Champions, passam diretamente por alguns fatores que vão atrapalhando o grupo nesta reta final de temporada.
A falta de confiança de Morata, que vive uma seca de gols, a ineficiência ofensiva de Victor Moses pela direita, além de algumas peças que não vem correspondendo, como Pedro e Drinkwater, se corrigidas podem ser preponderantes para o sucesso da equipe.
De certo mesmo é que, desconfianças à parte, um jogo perfeito contra os azuis de Manchester configuram a necessidade de pontuar, mas acima de tudo, resgatar a força de um elenco que pode mais do que vem apresentando.