Com pouca rotação entre titulares, veteranos e jovens sinalizam vontade de deixar o clube

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Ainda invicto na Premier League e fora da Liga dos Campeões, o Chelsea de Maurizio Sarri não tem tido muita necessidade de rodar o elenco de 28 jogadores, considerado até enxuto para um clube com grandes ambições. De todos os atletas disponíveis atualmente, apenas 18 já participaram direta ou indiretamente da campanha do time no Campeonato Inglês.

Desses, três atuaram como titular na metade (ou menos) dos jogos. São eles: Pedro Rodríguez e Olivier Giroud, com quatro participações cada um, além de Ross Barkley, que foi titular em apenas três oportunidades. Ruben Loftus-Cheek, Gary Cahill, Davide Zappacosta e Victor Moses ainda não iniciaram uma partida sequer. 

A falta de rodízio no time titular parece estar afetando a perspectiva de titularidade, ou mesmo de mais minutos dentro das partidas, de jogadores mais jovens e até de veteranos. Exemplo disso é o nigeriano Moses, que, de acordo com o jornalista Nizaar Kinsella, está repensando seu futuro após descer alguns degraus na hierarquia do grupo com a chegada do novo técnico.

Quando Antonio Conte ainda era treinador da equipe de Londres, Moses costumava iniciar quase todos os jogos como ala direito no esquema com três zagueiros. Sarri chegou e mudou radicalmente o estilo de jogo, alterando o desenho tático para o 4-3-3. Com isso, o espanhol Azpilicueta ganhou espaço na lateral-direita.

Contratado junto ao Wigan Athletic em 2012, Moses, de 27 anos, tinha o valor de mercado na época em torno de 6, 5 milhões de euros. Após seis anos, o número subiu para 20 milhões de euros, segundo dados do site Transfermarkt, especializado no assunto. 

O correspondente do portal “Goal“, Nizaar Kinsella, também aponta outros jogadores do Chelsea que estariam pensando em trocar de clube em janeiro para conseguir mais tempo de jogo. Andreas Christensen seria um desses nomes, embora esteja impressionado com a filosofia de trabalho de Sarri. 

Ruben Loftus-Cheek, de 22 anos, tem contrato válido até junho de 2021. O meio-campista inglês chegou aos Blues em 2015 e teve seu vínculo renovado no ano seguinte, mas agora estaria aberto a negociações por acreditar que a concorrência dentro do plantel é alta.

Enquanto isso, Gary Cahill proferiu palavras incertas durante entrevistas recentes sobre a sua continuidade no Chelsea. Cesc Fàbregas também pode estar olhando para suas alternativas fora do clube, apesar de ainda aguardar uma possível renovação contratual. O contrato do meia espanhol termina no fim da atual temporada. 

O jovem adolescente Callum Hudson-Odoi, criado nas categorias de base do clube, tem contrato até junho de 2020. Especula-se que o atacante até teria interesse em ser emprestado ou mesmo vendido, já que ele tem se mostrado receoso em assinar a renovação com o Chelsea por conta da dificuldade para jogar.

O OUTRO LADO 

Apesar de tudo, a informação de momento é que o Chelsea não pretende abdicar de seus jogadores. Inclusive, Marcos Alonso revelou recentemente que conversas sobre renovação estão em andamento, incluindo outras estrelas do elenco, como Eden Hazard e N’Golo Kanté.

ViaGoal
Redação
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Administrador do Chelsea Fans Brasil, o maior site brasileiro dedicado ao Chelsea Football Club no Brasil.

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