Hazard como um falso camisa 9: até que ponto é proveitoso?

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A grande vitória no último sábado, sobre o Manchester City, elevou a confiança no trabalho de Maurizio Sarri, que andou sendo contestado por algumas decisões diante dos tropeços recentes na Premier League. Apesar do primeiro tempo com certo grau de tensão, o Chelsea mostrou maturidade e um desejo forte de sair de campo com os três pontos.

Mantendo a base do time que vem jogando desde o início da temporada, a principal aposta do treinador italiano para o duelo frente aos Cityzens foi a entrada de Hazard no comando do ataque, ao lado de Willian e Pedro. Foi a primeira vez que o belga entrou de titular para tal missão, sob comando de Sarri. Mas não uma novidade com a camisa do Chelsea.

” Eu gosto desta função, porque joguei no ano passado também, então sei o que fazer. Mas a sensação é um pouco estranha porque você não toca muito a bola. Só precisa se concentrar no que deve fazer e eu tentei fazer o meu melhor. Nós ganhamos e isso que é importante “, falou Hazard, ao site oficial do clube.

Realmente, Hazard vem assumindo um protagonismo capaz de permitir aos treinadores este tipo de posicionamento, principalmente com a falta de regularidade dos centroavantes Morata e Giroud. Como bem disse o camisa 10, pouco se toca na bola. E é verdade. Não se viu aquela atuação que estamos acostumados, mas Eden saiu de campo sendo o responsável pelas duas assistências da partida.

O contraponto mais relevante neste assunto é o tal jogo físico, que exige muito mais na disputa com uma defesa forte. Se os dois extremos não estiverem num bom dia, abrindo os espaços e realizando movimentações eficientes, a tendência é que o falso 9 seja uma presa fácil. E é aí onde está o desafio: explorar ao máximo o talento do líder de passes para gols do Campeonato Inglês.

No final das contas, o caminho natural é continuar torcendo para que os dois jogadores de área deem conta do recado e façam o 4-3-3 da equipe funcionar, como ele deve. Porém, a temporada vai afunilando e os grandes desafios diminuem a margem de erro, fazendo que com que dependamos ainda mais daquele que detém o maior diferencial.

Alexandre Ricardo
Alexandre Ricardo
Estudante de jornalismo, torcedor do Chelsea desde 2008. Amante do futebol inglês, do esporte como identificação, paixão e aprendizado.

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