Joshua Robinson e Jonathan Clieg, publicaram, no final do ano passado, um livro que demonstra como a Premier League se tornou no campeonato mais rico e mais competitivo de todo o mundo.
No livro, conhecido como “The Club” (o livro pode ser encontrado neste endereço), ainda não disponível em Português, os dois jornalistas do The Wall Street Journal, Jonathan Clegg e Joshua Robinson, contam, com riqueza de detalhes, os bastidores da aquisição do Chelsea pelo bilionário russo Roman Abramovich.
Os pontos interessante é que Abramovich inicialmente contratou o banco suiço UBS para inicialmente realizar um levantamento de como era o futebol da Premier League, tendo como objetivo, as equipes de Londres.
As equipes que disputavam a “Premier League”, e que situavam em Londres, na temporada 2002-2003 eram: Chelsea, Fullham, Arsenal, West Ham e Tottenham.
A equipe do West Ham foi descartada rapidamente, pois havia sido rebaixada para a “2a. divisão”. Já o Fullham, de acordo com o relatório do banco suíço, demandaria muitos investimentos, principalmente porque havia terminado a temporada, apenas 6 pontos da zona de rebaixamento.
Com isto, Abramovich focou em três equpes: Tottenham, Arsenal e Chelsea. Quando foi visitar White Hart Lane, o estádio do Tottenham, de acordo com o livro, Abramovich disse o seguinte:
“This is worst tham Osmk” (Isto é pior do que Osmk)
Abramovich associou o local (Tottenham High Road), com o posto avançado de Osmk, na Sibéria, onde possui uma refinaria.
Com o Tottenham descartado, Abramovich se olhou para a equipe do Arsenal, que havia se classificado para a Champions League 2003-2004, já que ficou com o vice-campeonato da Premier League. O problema foi que, os analistas do banco UBS, disseram categoricamente que o: “Arsenal were categorically not for sale” (O Arsenal não está categoricamente à venda”
Com isto, a melhor opção era o Chelsea, o que fez com que o bilionário russo adquirisse-o e mudasse completamente a história do clube.
Porém, de acordo com o livro, o vice-presidente do Arsenal (à época), David Dein, informou que os presidente do clube teriam considerado a proposta, caso fosse algo concreto. Porém, esta informação só chegou aos analistas do banco suiço, depois que Abramovich realizou o negócio com os Blues.
Caso a resposta de David Dein fosse um pouco mais rápida, o panorama da Premier League seria diferente, principalmente com referência a Arsene Wenger, que (com toda certeza) não ficaria muito tempo comandando os Gunners.