Em jogo válido pela FA Cup, Chelsea e Manchester United se enfrentaram em Stamford Bridge. Após o término dos 90 minutos o que se viu foi mais uma partida vergonhosa dos Blues. O Sarriball apresenta grande dificuldade em se impor durante as partidas, oscilações e falhas são cada vez mais comuns nos jogos do técnico italiano.
Os Red Devils começaram o confronto de modo bem intenso, uma marcação firme e compacta. Juan Mata anulou o símbolo do Sarriball dentro de campo, Jorginho, e sem o meia italiano, o Chelsea teve que criar suas oportunidades pelos flancos do campo. Todavia pelas laterais os Blues demonstravam demasiada confusão, sem criatividade para romper as linhas do último terço do campo adversário.
Avanço de Alonso encontra dificuldade no ataque. A superioridade numérica, anulou as construções ofensivas dos Blues.
Um dos grandes problemas dos mandantes era a recomposição defensiva em contrapartida a equipe de Ole Solskjaer tinha como principal arma o contra-ataque e a velocidade na transição defesa-ataque. Dessa forma, acabou se desenhando o 1º gol da peleja. O Chelsea se concentrou todo do lado direito de sua defesa, deixando um buraco no meio explorado por Herrera, algo similar ocorreu no confronto contra o Bournemouth.
Recomposição totalmente errada, jogadores fora de posição, e lacunas na defesa do Chelsea. Equipe não balanceada fica toda concentrada em um única zona do campo, propiciando o ataque adversário.
A equipe não evolui ao longo dos jogos, o que conota um problema do técnico italiano, no último encontro das equipe Jorginho teve grande dificuldade em sair da marcação de Mata, no jogo válido pela FA Cup a mesma coisa ocorreu, a distância entre as partidas foi de 4 meses, de lá pra cá o que se viu foi uma queda vertiginosa tanto de resultado quanto de qualidade.
Na FA Cup, Mata flutua atrás da linhas dos atacantes, e faz marcação individual em Jorginho, comprometendo a criação dos Blues. Na PL, Mata exerceu a mesma função, a diferença fica com Kovacic, que teve papel fundamental na armação ofensiva.
A compactação do United deu a equipe um controle total do jogo. Uma equipe atenta e ligada, os zagueiros, novamente, eram forçados a começar os cenários ofensivos, mas devido a falta de dinamismo e repertório da equipe os ataques eram facilmente freados, pois a zona central do campo era completamente dominado pelos diabos vermelhos.
Com o meio congestionado a opção foi o lançamento, que foi facilmente anulado pela defesa do United. Em imagem do site FeelChelsea, nota-se o controle do meio campo por parte dos visitantes e o caos defensivo do Chelsea.
A conclusão que se chega é que os problemas do clube passam por várias esferas, diretoria, elenco e corpo técnico, Sarri se mostra um treinador com poucas soluções para quantidade de defeitos da equipe, as mesmas alterações se mostram cada vez mais previsíveis e os Blues se tornam extremamente rasos, sem dinamismo e capacidade de mudar o rumo da temporada, sem sinais de melhora a perspectiva é de mais um fim de ano deprimente.