Caso a proibição imposta pela FIFA pela contratação de jogadores pelas próximas duas janelas de transferências seja mantida, o Chelsea poderá abrir mão de sua política com jogadores acima dos 30 anos de idade, revelou o The Guardian.
Na manhã desta sexta-feira a FIFA informou que uma sansão de proibição na inscrição/contratações de novos jogadores foi imposta aos Blues que oficialmente já informaram o recurso à decisão da entidade máxima do futebol mundial.
Com um elenco enxuto e carente de qualidade, a diretoria do Chelsea está traçando alguns caminhos a seguir.
No primeiro, caso a decisão final englobe a próxima janela de transferências (janela do verão europeu), o clube poderá abrir mão de sua política de renovação de contratos com jogadores acima dos 30 anos, oferecendo-lhes contratos com maiores durações.
Jogadores como David Luiz, Gary Cahill e Olivier Giroud estão em seus últimos meses de contrato com o clube e poderiam se beneficiar caso o clube abandone esta política. Outros que poderia receber mais tempo de contrato seriam Pedro e Willian.
Outro caminho que poderia ser considerado pela diretoria, caso a decisão final fique pendente e o clube esteja liberado para contratar na janela de verão, poderá ocorrer grandes mudanças no elenco, com novos jogadores, incluindo a chegada de Christian Pulisic que está emprestado ao Borussia Dortmund e as contratações permanentes de Gonzalo Higuaín e Mateo Kovacic de Juventus e Real Madrid respectivamente, além de uma estratégia acelerada de reconstrução do elenco.
Na última opção o clube poderia apoiar a utilização dos jogadores formados na academia do clube, dando lhes mais oportunidades no elenco principal. No caso desta última opção, o Chelsea precisaria de um treinador disposto a atribuir mais responsabilidades aos jogadores mais jovens, característica que não é vista em Maurizio Sarri e tampouco era vista com Antonio Conte.
A manutenção de Callum Hudson-Odoi e Eden Hazard poderão ganhar ainda mais peso dentro do clube, que deverá agilizar as negociações por suas renovações de contrato.
Marina assumiu a posição de diretora de futebol no Chelsea desde que Michael Emenalo deixou o clube em 2017, mas o The Guardian revela que a necessidade de uma gestão mais coerente e inovadora poderia levar o clube a buscar um sucessor à gestora em tempo integral.