Em Liverpool, Chelsea e Everton se encontraram em confronto válido pela trigésima primeira rodada da Premier League. Ambas as equipes demonstraram um futebol oscilante e decepcionante até aqui, os Blues amargam a sexta colocação na liga nacional enquanto que os Toffees figuram na segunda metade da tabela do torneio inglês.
A peleja foi um reflexo da temporada das equipes. No primeiro tempo os londrinos começaram de forma dominante, apresentando um futebol intenso e dinâmico. A superioridade do Chelsea veio por meio de uma alta marcação e pressão na saída de jogo dos mandantes, o posicionamento em um 4-1-4-1 pôde ser notado nos 45 minutos iniciais, com Jorginho a frente da linha de defensores.
A postura passiva dos mandantes também foi responsável pelo controle dos Blues, os zagueiros Luiz e Rudiger tinham total liberdade para criar e iniciar os ataques sejam ligando diretamente aos pontas Hazard/Pedro seja saindo pelo meio com os meias. A construção das jogadas ofensivas é fundamental para a implementação do “Sarriball”, mas algo deficiente nessa temporada é o acabamento de toda essa obra.
Mesmo sendo superior durante todo primeiro o tempo o Chelsea foi incapaz de alterar o placar no Goodison Park, e já na segunda metade o cenário foi totalmente diferente, os mandantes subiram a marcação dificultando a saída dos Blues, a rápida transição dos Toffees também foi crucial para o sucesso da equipe de Liverpool.
Depois de ficar atrás no placar os comandados de Maurizio Sarri se tornaram uma equipe atônita, sem expressão e apática. O poder de reação dessa temporada tem sido pífio e deprimente, a oscilação sofrida nos jogos é algo a ser consertado pelo italiano, outro ponto negativo é a dificuldade em finalizar as boas chances criadas, o gráfico mostra como o xG das equipes foi próximos mas os Blues não foram capazes de voltar com pontos na mala.