Após a Data FIFA o Chelsea viajou até o País de Gales para enfrentar o Cardiff City. Os Blues necessitavam da vitória para manter viva a esperança de uma vaga na próxima UCL, em contrapartida os mandantes também precisavam dos três pontos já que a permanência na PL ainda é um mistério.
O Chelsea veio à campo com uma formação ousada, grandes nomes do elenco foram preservados devido a uma Data FIFA desgastante, tal decisão foi precipitada e prejudicial a equipe. Barkley e Alonso entraram como titulares e tiveram desempenho pífios, nas pontas Pedro e William pouco foram efetivos e participaram de forma tímida no desenrolar dos 90 minutos.
Os primeiros 45 minutos mostraram um Cardiff agressivo marcando a saída de bola do Chelsea, tal postura foi um grande trunfo do time de Neil Warnock. A estratégia se dava em anular David Luiz condicionando os Blues a proporem jogo a partir de Rudiger, as deficiências com a bola nos pés do zagueiro alemão foram visíveis e lançamentos precipitados figuraram por toda primeira metade.
A falta de participação de Barkley também foi um reflexo do desempenho do Chelsea, o médio inglês pouco criou e demonstrou uma grande ineficiência em ligar os homens de ataque dos Blues, não atoa as melhores chances surgiram de jogadas individuais. Do outro lado a arma dos galeses era a bola longa em busca do velocista Murphy e do centroavante Niasse explorando o lado esquerdo de defesa dos comandados de Sarri.
As alterações nos Blues tiveram efeito, a entrada de Loftus-Cheek e Hazard trouxeram um Chelsea mais incisivo e em busca do gol, mesmo assim o desempenho continuava abaixo. Com as substituições alguns problemas foram sanados como a distância entre o meio e o ataque, já que Loftus acabou por fazer essa ligação. A importância de Eden Hazard também ficou evidente, o belga além de ser uma grande ameaça potencializou o desempenho dos demais jogadores de frente. Em números a equipe teve 15 finalizações no segundo tempo contra apenas 6 na primeira metade.
Embora a vitória se concretizou muitos pontos precisam ser acertados se o Chelsea quer jogar a próxima UCL, as boas ideias de Maurizio Sarri precisam sair do papel e a inconstância precisa acabar, mesmo tendo um elenco enxuto os Blues já demonstraram serem competitivos, as dúvidas que pairam as mentes dos torcedores parecem estar mais vivas na cabeça do treinador e a cada jogo disputado seu cargo corre risco. A juventude pede espaço no elenco e pode ser a resolução de todas as indagações do italiano.