De olho na próxima Champions League, o Chelsea viajou até o noroeste da Inglaterra para enfrentar o Manchester United. Após empate em casa diante do Burnley, os Blues buscavam os três pontos para carimbar sua vaga no maior torneio de equipes da Europa, todavia, o futebol apresentado não representou a necessidade do clube e no fim das contas o empate foi o mais justo dos resultados.
Embora no papel o United estivesse listado em um 4-3-3 na prática a equipe se postava no 4-4-2 com os meias formando um losango, tal estratégia é embasada na dificuldade dos Blues em jogos que encarou tal tipo de marcação. Mata bloqueava a saída com Jorginho fazendo com que o Chelsea tenha uma perca vertiginosa de qualidade e criação, logo os demais meias foram condicionados a participarem de maneira ativa da construção das jogadas.
Com complicações na criação pelo centro os londrinos utilizaram, de forma demasiada, os lados do campo com o avanço de seus laterais participando das ações ofensivas no último terço do campo. Essa subida ao ataque propiciou ao United explorar os espaços deixados pelos defensores do Chelsea, principalmente com Lukaku e Rashford, e foi por ali que os Diabos Vermelhos conseguiram suas melhores chances durante todo primeiro tempo.
Após estar em desvantagem no placar os Blues tiveram uma leve melhora, a equipe começou a se postar mais alta em campo e de forma incisiva, os zagueiros começaram a participar das investidas e desta forma saiu o gol, Rudiger acertou um tirambaço e Alonso aproveitou-se da falha de De Gea.
O segundo ato no Teatro dos Sonhos fluiu de maneira mais franca, os mandantes buscavam criar perigo ao gol de Kepa enquanto que os Blues se propuseram a contra-atacar, mas ambas as equipes demonstraram deficiências e com o passar dos minutos a técnica foi deixada de lado e a vontade passou a ditar o fluxo do jogo.
Embora o desempenho tenha deixado a desejar o resultado em Manchester pode ser considerado bom, a equipe continua dependendo somente de si para disputar a UCL na próxima temporada. Agora a equipe troca de foco e viaja para a Alemanha onde disputa a semi-final da Liga Europa contra o Frankfurt na última esperança de título no ano de estréia de Sarri.