O Chelsea voltou a vencer na Premier League após duas rodadas, sendo a primeira vitória de Thomas Tuchel no comando da equipe. Sem sofrer nenhum risco contra a equipe do Burnley, o Chelsea com algumas surpresas na escalação inicial teve uma boa atuação e conquistou os três pontos.
Depois do apito final, ainda em Stamford Bridge, Tuchel falou sobre o desempenho da equipe.
Bem, o desempenho em si, para mim foi muito completo, tanto defensivamente quanto ofensivamente. Tínhamos que ser muito, muito fortes fisicamente contra muitos jogadores poderosos e com duelos no ar. Tivemos que lutar pela segunda bola, e você tem que estar muito ciente de todas as segundas bolas que em suas costas.
Mas fizemos o trabalho, com os três zagueiros e dois seis absolutamente excelentes. Os dois caras dos lados fizeram muito esforço para apoiar, e os três da frente apoiaram o trabalho defensivo também. Conseguimos conceder apenas uma finalização, o que foi absolutamente incrível.
E o mais importante é que nunca perdemos a paciência, controlamos o jogo, criamos muitas chances, e fomos muito bons na contra-pressão, etão no geral, muito feliz que tivemos essa merecida vitória.
Marcos Alonso não era titular pelo Chelsea desde setembro. De volta após meses sem ser relacionado para as partidas, o lateral espanhol atuou como ala e marcou o segundo gol da equipe na partida. Thomas Tuchel comentou sobre a escolha de Alonso em vez de Chilwell.
Sim, bem se você vê assim, nós tivemos uma razão, não que estávamos infelizes com Chilly [Ben Chilwell], absolutamente não, mas nós optamos por um pouco mais de altura, para lidar com os escanteios do Burnley.
Eu sei que o Marcos [Alonso] está acostumado a desempenhar esse papel, do lado esquerdo sozinho e ele tem um bom momento para chegar na área. No final, estamos muito felizes por ele ter marcado o segundo gol para terminar o jogo.
Em suas duas primeiras partidas como treinador do Chelsea, Thomas Tuchel surpreendeu por algumas escolhas em sua equipe titular. Ele falou sobre o assunto.
Bem, se conseguirmos encontrar um onze inicial que possa nos garantir ganhar 20 seguidas, não vamos mudá-lo. Mas é claro que é muito improvável que isso aconteça.
Decidimos muito tarde por causa do impacto que esperávamos do Burnley, e eles fizeram muito, muito bem. E fizemos mudanças ofensivamente só para ter características diferentes e dar a todos a chance de aparecer na competição. É super difícil na seleção, ou talvez também super fácil porque estou dando a todos a chance de mostrar suas habilidades.
Hakim Ziyech não foi relacionado para a partida contra o Burnley. Titular regular da equipe na temporada, o marroquino vem sendo um jogador importante pra equipe. Tuchel revelou o motivo da ausência de Ziyech na partida.
Ele [Ziyech] teve um processo normal de recomendação [da equipe médica] e tivemos algumas palavras de que ele está em uma sobrecarga pessoal nas últimas cinco semanas. Ele tem um histórico e pode ser um risco de lesão quando ele joga por cinco semanas em sobrecarga. Por isso, a pura recomendação física da equipe era que ele não jogasse mais de 30 minutos.
Nós oferecemos a ele uma pausa completa para não estar no banco e até mesmo jogar 30 minutos e ele disse ok, vamos fazer a pausa agora e podemos começar a usá-lo novamente na próxima semana completa. Vamos dar a ele uma folga agora porque o que faremos se perdermos alguém depois de 15 minutos e perdermos a oportunidade de uma mudança ofensiva e essa foi a única razão.
Callum Hudson-Odoi fez sua segunda partida como um ala na equipe de Tuchel, um papel que o jovem ainda não tinha desempenhado. Destaque na partida contra o Burnley, Hudson-Odoi tem conquistado seu espaço entre os titulares na equipe. Questionado sobre a escolha de escalar Hudson-Odoi na ala direita, Tuchel disse:
Por que não? Claro que o conhecíamos, haviam grandes rumores em torno dele e do Bayern de Munique, mas sabíamos antes que se você estivesse interessado em futebol, próximos jogadores, ele estava no foco muito antes de eu pensar em ser seu treinador.
Ele pode ter sua entrada na linha, ele tem a capacidade de ser decisivo com suas corridas, sua velocidade e no momento nós optamos por essa estrutura.
Ele pode jogar nas meias posições ofensivamente, isso é claro e queríamos arriscar contra os Wolves então fomos com Chilly e ele, hoje foi Marcos e ele.
Ele fez outro bom jogo, se conseguirmos melhorar a precisão dos nossos homens na área, então talvez possamos marcar mais gols.
Timo Werner passou em branco novamente, mesmo tendo feito uma boa atuação e tendo sido bastante presente em todos os momentos do jogo. Tuchel falou sobre a atuação do atacante alemão.
Ele está totalmente sério, ele dá tudo. Você pode ver, como todos os atacantes do mundo, eles são sensíveis e nada ajuda melhor do que gols. Se eles perdem os gols por um certo tempo, então não é o mesmo para eles, não é especial para Timo, acontece com todos os atacantes do mundo.
Enquanto ele tiver o impacto, funciona como ele disse hoje, vamos apoiá-lo. Perdemos algumas chances de usá-lo em contra-ataques que é sua grande força, ele tem velocidade pura. Precisamos melhorar para trazê-lo para situações decisivas para nós.
Ele estava confiante para jogar, mas isso é algo que você não pode exigir, ou você tem ou não. Mas não é problema, talvez ele só precise encontrar um gol fácil para trazer o último por cento.
O Chelsea teve domínio completo da partida contra o Burnley, de forma semelhante ao que aconteceu contra o Wolves. Questionado se este era o seu estilo de jogo, Tuchel concluiu a coletiva.
É a qualidade dos jogadores, a estrutura que demos a eles e a partir daí eles jogaram muito bem. Eles têm a confiança para ficar com a bola e quando temos a bola, a intensidade que colocamos quando a perdemos. Temos corridas intensivas também. A posse de bola sozinha não emana nada, mas se temos a capacidade de controlar os jogos, então por que não usá-lo.