Kai Havertz veste a camisa de número 29 desde os seus tempos de Bayer Leverkusen. Contratado pelo Chelsea na última temporada, o jovem alemão seguiu utilizando o número de seu clube anterior.
Autor do gol do título da UEFA Champions League 20/21 pelo Chelsea, Kai Havertz revelou ao The Athletic o motivo da sua preferência pelo número incomum para um jogador da sua posição.
“Quando eu era jovem, eu sempre jogava FIFA ou Pro Evolution Soccer com meu irmão. Eu tinha o número 10, sapatos dourados e coisas assim. Meu irmão sempre colocava o número 29 na camisa. Quando eu me tornei um jogador profissional e o Leverkusen me perguntou qual número eu queria ter, perguntei quais números estavam livres. Quando disseram 29, eu disse que aceitaria por causa do meu irmão.”
“Às vezes é sorte para mim, às vezes não, mas eu gosto do número e agora acho que todo mundo me conhece por isso.”
Havertz demorou a se encontrar no futebol inglês, mas foi um jogador decisivo no título da Champions League no Estádio do Dragão em maio. Ele comentou sobre o seu período de adaptação e o que esperam dele no futuro.
“Temos muito talento em nossa equipe, muitos jogadores jovens com muito potencial. Sempre leva um pouco de tempo [a adaptação a uma nova liga]. Timo [Werner] e eu começamos o primeiro jogo (contra o Brighton) e eu tinha treinado por uma semana e meia com a equipe e ninguém me conhecia, ninguém tinha um entendimento comigo.”
“Foi difícil para todos. Timo foi um pouco mais rápido do que eu, mas foi difícil nos primeiros meses. Leva um pouco de tempo, mas quando você vem como uma transferência de £80 milhões as pessoas esperam que você jogue assim mesmo que você não tenha tempo para se adaptar. Agora eu acho que estamos nos acostumando, e estamos muito felizes por estar aqui.
Havertz também falou um pouco sobre suas posições preferidas, admitindo que gosta de pisar na área e marcar muitos gols pela equipe.
“Eu gosto de ir para a área e marcar gols, talvez desde o primeiro contato ou dois toques. Eu sou um jogador de meio-campo, mas eu gosto de ir para a área, e talvez seja por isso que nem todo jogador defensivo tem em sua mente – eu só corro pelo meio-campo e então eu estou lá.”
