Roman Abramovich deixou o comando do Chelsea neste sábado (26/02). Em nota publicada no site oficial do clube, Roman Abramovich informou que entregou a administração do clube para a Chelsea Fundation e seus administradores.
Com as incertezas sobre a posição de Roman Abramovich por conta de possíveis sansões do governo britânico resultantes da invasão da Rússia à Ucrânia, o proprietário decidiu renunciar ao seu posto de administrador do clube.
O proprietário foi ligado ao Estado Russo de Vladmir Putin pelo deputado trabalhista Chris Bryant em um documento vazado do Ministério do Interior de 2019 onde supostamente teria recebido privilégios parlamentares do Estado-Russo.
Em nota o site oficial do clube informou:
“Durante meus quase 20 anos de posse do Chelsea FC, sempre vi meu papel como guardião do Clube, cujo trabalho é garantir que sejamos tão bem sucedidos quanto podemos ser hoje, bem como construir para o futuro, ao mesmo tempo em que desempenhamos um papel positivo em nossas comunidades. Sempre tomei decisões com o melhor interesse do Clube. Continuo comprometido com esses valores. É por isso que hoje dou aos administradores da Fundação de Caridade do Chelsea – Chelsea Fundation – a administração e os cuidados do Chelsea FC.”
“Acredito que atualmente eles estão na melhor posição para cuidar dos interesses do Clube, jogadores, funcionários e torcedores.”
Na teoria, a decisão de Roman Abramovich em renunciar ao posto de administrador do Chelsea será para proteger o clube e seus interesses de sansões do governo britânico por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia.
Vale lembrar que a Chelsea Fundation é uma “empresa” diferente do Chelsea Football Club, tendo como administradores pessoas como Bruce Buck (presidente do Chelsea), John Devine, Emma Hayes (gerente do time feminino), Piara Powar, Paul Ramos e Sir Hugh Robertson.
Apesar da decisão de deixar a administração do clube, Roman Abramovich segue sendo dono do Chelsea, porém não estará à frente das tomadas de decisões do clube após o anuncio de hoje.