Uma empresa privada chamada Saudi Media tem uma proposta sólida para a aquisição do Chelsea em meio ao grande problema gerado pela sanção aplicada à Roman Abramovich por parte do governo britânico.
Liderada pelo CEO Mohamed Alkhereiji, a Saudi Media, subsidiária da Engineer Holding Group, tem planos não apenas para o time principal do Chelsea, mas pretende continuar investindo na academia e na equipe feminina que é dirigida por Emma Hayes.
É reportado pelo Goal que a licitação de Mohamed Alkhereiji lidera a disputa pela aquisição do Chelsea. Ele viveu durante um período no Reino Unido, tendo estudado na Cass Business School e trabalhado por três anos no Deutsche Bank.
Torcedor do Chelsea, assim como seus filhos, Mohamed Alkhereiji esteve presente em Stamford Bridge em diversos momentos, incluindo na vitória por 3-1 em cima do Arsenal em 2017 com um gol antológico de Eden Hazard, bem como no empate por 1-1 com o Manchester United em novembro, na última aparição de Roman Abramovich em Stamford Bridge.
A Saudi Media fatura mais de 770 milhões de libras por ano, o que deixaria o Chelsea em uma excelente posição para seguir brigando por títulos. A empresa também é financiada por outros apoiadores privados da Arábia Saudita, não tendo nenhum envolvimento com o governo.
Apesar de Roman Abramovich não ter interesse em colocar o clube em mãos de empresas ou donos “politicamente sensíveis”, a Saudi Media não estaria nesta categoria, ao contrário de Newcastle United, Manchester City e Paris Saint-Germain, sendo uma empresa totalmente privada e sem nenhum vínculo com o governo ou políticos.
Dentre os planos da Saudi Media estão as renovações contratuais de jogadores chave do elenco como Antônio Rudiger e César Azpilicueta, bem como a reforma de Stamford Bridge, visando colocar o clube nos mesmos patamares de arrecadação dos principais rivais da Premier League.
A empresa estaria preparada para investir mais de 1,5 bilhões de libras na reforma do estádio. A experiência de da Saudi Media em construção civil seria uma das grandes vantagens na oferta pela aquisição do clube. As conexões da empresa privada com marketing e publicidade também estariam sendo vistas com bons olhos.
As propostas para a aquisição do Chelsea foi prorrogada até 18 de março por conta de atrasos causados pelas sanções impostas pelo governo britânico que resultaram no congelamento dos bens de Roman Abramovich.