Kai Havertz vive seu melhor momento jogando pelo Chelsea. O camisa 29 tem sido um jogador fundamental para os últimos resultados da equipe, se estabelecendo como principal jogador de ataque.
Nesta terça-feira (15/03), Kai Havertz falou sobre a sua melhor posição em entrevista coletiva antes do confronto contra o Lille pela volta da UEFA Champions League.
“É difícil dizer [qual a minha melhor posição]. Eu estou em uma boa sequência agora eu acho, joguei alguns bons jogos no passado, então talvez com minhas atuações nas últimas partidas.”
“Mas eu acho que como um jogador de futebol, você está sempre com fome e quer mais. Então, espero poder jogar com muito mais consistência, como no ano passado, por exemplo, e espero poder continuar assim.”
Muitas incertezas cercam o Chelsea neste momento, trazendo problemas que tem sido bem resolvidos por Thomas Tuchel dentro do campo. Havertz falou sobre o profissionalismo dos jogadores, que seguem dando o seu melhor dentro de campo.
“Somos todos jogadores profissionais de futebol. Todos sabem que é uma situação estranha para todos no clube agora, mas nós, os jogadores, temos que nos concentrar em jogar partidas de futebol. É o melhor que podemos fazer.”
“Todas as outras coisas, eu acho que o clube tem que resolver sozinho. Não acho que seja sobre os jogadores. Eu também não posso falar muito sobre isso porque estamos todos muito focados nos jogos e acho que isso é a coisa mais importante para nós no momento.”
“Acho que todo mundo sabe que não é fácil [focar neste momento]. Você sempre tenta se concentrar nos jogos, mas eu acho que tal situação nunca aconteceu no Chelsea antes, então é um pouco estranho.”
“Mas somos profissionais e às vezes situações como essa podem acontecer. Não é fácil para todos nós, especialmente para o clube e os torcedores. Acho que o melhor que podemos fazer no momento é jogar um bom futebol, tentar dar um sorriso aos torcedores durante essa situação.”
“Tudo é difícil para nós no momento, mas como vimos no fim de semana, acho que podemos lidar com essas situações. E espero que amanhã também.”
“Eu pagaria [minha passagem para ir aos jogos], não é um problema. Isso não é grande coisa para nós. Para nós irmos aos jogos, isso é o mais importante.”
“Acho que há muitas coisas mais difíceis no mundo no momento e se tivermos que pegar o ônibus ou o avião para um jogo fora, eu pagaria. Não há problema.”
Os jogadores e Thomas Tuchel tem sido bombardeados de perguntas sobre o futuro do clube e Kai Havertz admitiu ser complicado lidar com a situação, mas ressalta a importância de focar no futebol.
“Acho que para mim, para os outros jogadores, para o treinador, para todos, é difícil dizer para nós. Acho que a gerência também disse isso. Estamos sentados aqui em Cobham, jogamos futebol e podemos fazer o que amamos.”
“Mas há muitas coisas maiores acontecendo agora do que nós jogando futebol. Você vê as imagens e acha que não é possível que coisas assim possam acontecer.”
“Ainda estamos sentados aqui, vamos jogar em um estádio cheio, podemos aproveitar alguns momentos. Então, para mim, honestamente, é difícil falar sobre porque eu não sou um político e eu não sei tudo sobre isso.”
“Claro, eu sei que é a pior coisa que pode acontecer no planeta agora. Todos defendemos a paz, então é difícil para mim falar sobre isso. Todos sabemos disso, mas obviamente, as pessoas nos perguntam primeiro porque somos pessoas públicas e querem saber o que pensamos sobre isso.”
“Mas, para ser honesto, é difícil responder a essas perguntas porque não entramos em contato com essas situações. É difícil responder.”
Kai Havertz tem se tornado cada vez mais importante pro Chelsea desde a chegada de Thomas Tuchel. O marcador dos gols dos títulos da UEFA Champions League e do Mundial de Clubes da FIFA falou sobre seu desenvolvimento sob o comando de Tuchel.
“A chegada de Thomas Tuchel foi boa para nós. Ganhamos alguns títulos e, pessoalmente, acho que cresci como jogador. Acho que todo mundo sabe que você não só pode ter momentos positivos, mas também há momentos negativos e eu tive isso nos últimos meses e dois anos.”
“Pessoalmente, às vezes, acho que cresci a partir dessas situações em que você não tem um bom momento e talvez sentar no banco. Posso aprender muito e melhorar muito.”
“Uma carreira nem sempre sobe e sobe e sobe. Às vezes, você tem que cair um pouco, sentar no banco e aprender com isso. As pessoas não vêem às vezes que isso ajuda a mim e aos jovens jogadores.”
“Estou muito feliz aqui e, no momento, é um bom momento para mim. Só espero poder continuar assim nos últimos jogos e farei o meu melhor para fazer isso.”
