Desde o anúncio da venda do Chelsea por Roman Abramovich e o mesmo ser sancionado pelo governo britânico, muitas dúvidas sobre o futuro do Chelsea surgiram. Embora muitos interessados na aquisição do clube tenham surgido, apenas três chegaram a fase final do processo de licitação do Raine Group, banco de investimentos de Nova York responsável pelo processo de venda.
Dentre os três nomes finais, o consórcio liderado por Todd Boehly e composto pelo co-fundador da Clearlake Capital, Behdad Eghbali, o bilionário suíço Hansjorg Wyss, o presidente dos Dodgers, Mark Walter, e o desenvolvedor de propriedades Jonathan Goldstein (CEO da Cain International) foi escolhido pelo Raine Group como o preferencial pela aquisição do clube e as negociações seguem acontecendo.
No entanto o processo de venda do Chelsea tem ganhado novos capítulos nos últimos dias e algumas reviravoltas podem acontecer.
TENTATIVA DE SIR JIM RATCLIFFE DE “ROUBAR” O CLUBE DAS MÃOS DE TODD BOEHLY
Isso porque o bilionário britânico Sir Jim Ratcliffe fez uma proposta tardia pela aquisição do Chelsea, porém informações do jornalista Ben Jacobs apontam que ele não está na mesma “corrida” que Todd Boehly, precisando que um acordo não seja assinado para que tenha alguma chance de aquisição do clube.
Além disso Bruce Buck, presidente do Chelsea, teria deixado claro para Sir Jim Ratcliffe que não pretende abandonar o processo de venda do clube para chegar a um novo proprietário.
TODD BOEHLY TEM ATÉ O FINAL DE SEMANA PARA ACERTAR A COMPRA DO CHELSEA
O consórcio de Todd Boehly foi nomeado pelo Raine Group como o licitante preferencial pela aquisição do Chelsea, e tem até o final de semana para chegar a um acordo pela compra, já estando em negociações exclusivas com a diretoria e proprietário do clube.
A proposta do grupo incluiria a renovação contratual de jogadores chave do elenco, tendo como prioridades novos acordos para Mason Mount e Reece james, bem como a reforma de Stamford Bridge nos próximos anos.
CONSÓRCIO DE SIR MARTIN BROUGHTON COLOCADO DE PRONTIDÃO
Há também relatos de que o consórcio de Sir Martin Broughton teria sido colocado de prontidão pelo Raine Group caso as negociações com o consórcio de Todd Boehly não sejam bem-sucedida, no entanto não há muita esperança dentro do grupo pelo colapso com os licitantes rivais.
MUDANÇA NA ESTRUTURA DO NEGÓCIO E PAGAMENTOS
De acordo com o The Times, a diretoria do Chelsea informou que pretende reestruturar a forma com que o clube será vendido.
O jornal afirma que o clube pretende fazer a reestruturação para realizar o pagamento de uma dívida de £1,5 bilhões de empréstimos feitos pelo clube com a Fordstam Ltd. para uma empresa com sede em Jersey, Camberley International Investments.
Porém existem grandes preocupações sobre tal mudança já que Roman Abramovich teve seus bens congelados no Reino Unido. Além disso havia a impressão de que todos os lucros da venda seriam entregues ao governo britânico para serem usados em boas causas, como em ajudas para as vítimas da guerra da Ucrânia.
PREOCUPAÇÕES COM O TEMPO PARA A CONCLUSÃO DA VENDA DO CLUBE
O governo britânico tem estado cada vez mais preocupado se um acordo pela venda do Chelsea será feita a tempo. Apesar do rápido processo de licitação após Roman Abramovich ter sido sancionado pelo governo britânico, há muitas preocupações acerca do futuro do clube.
A crescente preocupação sobre a venda do clube acontece pois a licença emitida para que o Chelsea possa seguir operando tendo Roman Abramovich como proprietário se encerra em 31 de maio.
A secretária de cultura do Reino Unido, Nadine Dorries, afirmou que os Blues estão operando com um “tempo emprestado”, mesmo sendo provável que duas licenças sejam emitidas pelo governo, permitindo o clube implementar a transação de propriedade em si, e a outra para liberar os lucros da venda.
