Thomas Tuchel deixou o comando do Chelsea após recém completar 100 jogos como técnico dos Blues.
A derrota para o Dínamo Zagreb foi a gota d’água para os novos proprietários, que desenharam de muitas maneiras uma decisão que já estava em andamento, independente dos resultados.
A nova liderança tomou sua primeira grande decisão gerencial da noite para o dia, comunicando a Tuchel sua demissão em uma reunião presencial na manhã de quarta-feira. Um movimento muito mais rápido do que qualquer outro na gestão de Roman Abramovich
Segundo informações do jornalista Matt Law, do Telegraph, Boehly e Eghbali discutiram a criação de uma nova cultura no Chelsea e as perspectivas de longo prazo de Tuchel, que pouco demonstrou interesse em participar proativamente disso.
O plano inicial dos novos donos era permanecer com Tuchel. O alemão recebeu carta branca no mercado de transferências, sendo o técnico mais poderoso no clube desde José Mourinho. Mas 100 dias de trabalho levantaram dúvidas sobre se esse relacionamento poderia ser duradouro.
Dado como sua popularidade caiu entre os jogadores, Boehly e Egbhali podem ter certeza de que não enfrentarão nenhum tipo de revolta dentro do elenco.
A atmosfera em Cobham foi descrita como tensa e a popularidade do alemão despencou para um grupo de jogadores que se sentiram tratados de maneira injusta, tanto por serem escanteados do grupo quanto nas posições que foram solicitaos a jogar.
Tanto os jogos quanto os treinos foram interrompidos por discussões sobre interpretações de papéis, com isso sendo agravado pelo número de novos jogadores que chegaram nessa janela. Vários nomes se irritaram porque o seu treinador realmente não confiava neles.
Ele havia deixado de ser o gênio que conquistou a Liga dos Campeões. Se tornando uma pessoa difícil, cujas as exigências nem sempre eram claras.