A parceria entre Chelsea e a fintech WhaleFin pode estar próxima do seu fim, com o clube podendo perder milhões com o término do acordo de patrocínio.
O clube teve problemas com a Three UK, patrocinadora master do uniforme do clube, após as restrições impostas pelo governo britânico à Roman Abramovich, tendo o patrocínio suspenso temporariamente.
O contrato com a Three foi assinado em 2020 no valor de 40 milhões de libras por temporada, em um acordo de “três” anos, se encerrando em junho de 2023. Por conta da má recepção dos torcedores e a irritação pela falta de apoio durante o período turbulento, é provável que o clube, sob nova gestão, busque novos patrocinadores para as próximas temporadas.
Após a saída da Hyundai, que também suspendeu seu acordo nos meses finais, o Chelsea assinou um acordo de 20 milhões de libras por temporada com a plataforma de criptomoedas WhaleFin, que é comandada pela Amber Group.
E é daí que surgem os rumores sobre o possível fim precoce da parceria. Segundo a Bloomberg, a Amber Group está prestes a reduzir sua força de trabalho de 700 para 400 pessoas após a empresa registrar uma perda de bilhões de libras no mês de novembro.
A fim de reduzir custos, a empresa está mudando seus escritórios e locais para outros de tamanho reduzido, para se adequar à situação do mercado, com o encerramento do patrocínio com o Chelsea estando entre as ações tomadas.
Ainda de acordo com a Bloomberg, embora a Amber Group tenha tentado minimizar as especulações, processos legais para o encerramento do acordo de patrocínio foram abertos recentemente.
Com isso, o Chelsea pode ter uma perda enorme de receita para a parte final da temporada, com a WhaleFin pagando parcialmente o valor acordado pelo patrocínio na manga da camisa.
Até o momento o clube não se pronunciou sobre o possível encerramento da parceria com a WhaleFin.