O ano de 2022 foi bastante movimentado por Chelsea, dentro e fora de campo, com título mundial inédito e mudança de diretoria. Às vésperas do novo ano, o pensamento do torcedor dos Blues que acabou de ver a Champions em 2021 é um só: como voltar a brigar por taças em 2023?
Como foi o 2022 do Chelsea?
Ainda no começo do ano de 2022, o Chelsea derrotou o Palmeiras e ficou com o título do Mundial de Clubes da FIFA. No Inglês de 2021/22, ficou com a terceira colocação. Além disso, em maio, disputou a final da FA Cup contra o Liverpool, perdendo o que seria o segundo título do ano nos penais.
Fora de campo, o Chelsea passou por momentos delicados. Por conta da eclosão da guerra da Rússia com a Ucrânia, o então dono do clube, o empresário russo Roman Abramovich, foi pressionado a deixar o cargo e colocar a instituição à venda. Abramovich era uma figura importante para os Blues, visto que encabeçou a era vitoriosa da equipe.
Já em maio, próximo à final da Copa da Inglaterra, o norte-americano Todd Boehly comprou a equipe e se tornou o novo dono do Chelsea. Já na primeira janela de agosto, os londrinos investiram pesado em contratações, como:
- Raheem Sterling por €56 milhões;
- Kalidou Koulibaly por €38 milhões;
- Marc Cucurella por €65 milhões;
- Wesley Fofana por €80 milhões;
- Cesare Casadei por €15 milhões;
- Pierre-Emerick Aubameyang por €12 milhões.
Por outro lado, a janela movimentou bastante o mercado de saídas. O time base campeão da Liga dos Campeões perdeu nomes como Marcos Alonso, Emerson Palmieri, Malang Sarr e Timo Werner.
A primeira metade da temporada 2022/23
Apesar do investimento alto na janela, o Chelsea não começou bem. Após alguns resultados ruins, a nova diretoria anunciou a demissão do alemão Thomas Tuchel após mais de uma temporada à frente do clube. O escolhido para comandar os Blues foi Graham Potter, que estava no Brighton.
A temporada 2022/23 tem sido bem diferente do comum na Europa, já que os campeonatos ficaram parados por mais de um mês por conta da Copa do Mundo. Dessa maneira, o Chelsea chegou ao final de novembro longe dos favoritos para os títulos da Champions e da Premier League em casas de apostas como a Midnite, que fornecem um bom parâmetro da expectativa geral para o rendimento da equipe.
Como brigar por taças em 2023?
Em primeiro lugar, o Chelsea ainda digere a troca de treinador. O britânico Graham Potter até utiliza a linha de três na zaga que os jogadores estão acostumados da época de Tuchel. Porém, alguns fundamentos básicos de saída de bola e de recomposição defensiva não têm sido fácil para o Chelsea.
Nesse sentido, pelo menos até a paralização para a Copa do Mundo, o time sofreu contra adversários mais ofensivo, como na derrota para o Arsenal no clássico londrino. Por outro lado, o time também mostrou boas opções ao vencer o Dínamo Zagreb em casa em um confronto decisivo para a Champions.
De toda maneira, o time ainda precisa assimilar completamente as ideias de jogo de Potter. Para isso, conta com bons nomes em uma mescla de experiência em juventude. Nesse sentido, o Chelsea tem em seu elenco atletas que foram bem na Copa do Qatar, como Hakim Ziyech, Mason Mount, Christian Pulisic e Thiago Silva.
Para a segunda metade da temporada bipartida pelo Mundial do Qatar, o Chelsea deve ter o retorno de nomes importantes como N’Golo Kanté, peça importantíssima para os Blues. Todo e qualquer reforço será necessário para o confronto difícil contra a rápida e jovem equipe do Borussia Dortmund pelas oitavas de final da UCL.
O Chelsea na janela de janeiro
Além do cronograma da temporada, a inédita Copa no final do ano também vai movimentar bastante a janela de inverno, diferentemente do tradicional no futebol europeu. Assim, o Chelsea deve se manter firme no mercado da bola, buscando nomes para reforçar a equipe.
E uma das primeiras contratações é de Christopher Nkunku, mas o atleta só deve chegar no meio de 2023. Para o começo do ano, Potter já pediu nomes como Moises Caicedo (ex-atleta de Graham no Brighton) e Piero Hincapié, além de sonhar com o zagueiro Gvardiol, que chamou atenção do mundo durante a Copa.
Dessa maneira, a expectativa é de que o mercado do Chelsea seja agitado até o final da janela. O objetivo é reforçar algumas partes do elenco que ainda precisam de renovações, como o ataque e o centro da defesa. Dessa maneira, o time pode brigar contra City e Liverpool no cenário inglês.