Resultado dos grandes gastos e sansões aplicadas pelo governo britânico, o Chelsea registrou uma perda de cerca de £235 milhões no ano fiscal de 2021/2022, encerrado em 30 de junho de 2022.
Com tal resultado, o Chelsea se tornou o primeiro clube da Premier League a alcançar a marca de £1 bilhão em perdas financeiras acumuladas ao longo dos anos, mas segue cumprindo as regras do Fair Play Financeiro.
As contas também mostraram o pagamento de cerca de £49,75 milhões a ex-diretores, incluindo Bruce Buck e Marina Granovskaia, que foram fundamentais no processo de venda do clube após Roman Abramovich ter sido sancionado pelo governo britânico.
Em uma publicação, especialista em finanças Kieran Maguire disse:
“Sob [a gestão de] Roman Abramovich, o Chelsea perdeu £900.000 por semana durante 19 anos.”
“Essas contas de 2021-22 são distorcidas por algumas características incomuns, como os altos retornos a ex-diretores e baixas contábeis substanciais de jogadores de £77 milhões. Suspeito que um elemento considerável disso tenha sido em relação a Romelu Lukaku.”
“Se você tirar esses dois, o Chelsea estava em grande parte se equilibrando, principalmente devido às vendas de jogadores que resgataram o clube.”
“Esse tipo de perda não é sustentável, a menos que você tenha um proprietário que esteja disposto a continuar a contribuir com a forma de empréstimos e ações.”
Apesar do registro de perda e a possibilidade de não arrecadar £90 milhões de direitos de TV por não estar na UEFA Champions League, o Chelsea deve utilizar da venda de muitos jogadores na janela de transferências do verão europeu para financiar uma nova rodada de contratações, na continuação do processo de reformulação do elenco.
O clube já gastou mais £50 milhões para contratar Christopher Nkunku do RB Leipzig, porém não descarta a contratação de um outro homem de ataque, enquanto um novo goleiro também aparece entre as prioridades.