Nesta sexta-feira (28/07), o Chelsea divulgou uma nota oficial em seu site, revelando ter chegado a um acordo com a UEFA após descobrir irregularidades da antiga gestão do clube.
O Chelsea foi vendido ao grupo Clarlake Capital em 2022, após as sansões sofridas por Roman Abramovich terem causado grande impacto no clube.
Após a aquisição, o novo grupo de proprietários descobriu irregularidades e relatórios financeiros incompletos, e os reportou à UEFA para que as devidas medidas fossem tomadas. Em nota o clube disse.
“O grupo proprietário do Chelsea FC concluiu a compra do clube em 30 de maio de 2022. Durante um processo de due diligence minucioso antes da conclusão da compra, o grupo proprietário tomou conhecimento de relatórios financeiros potencialmente incompletos sobre transações históricas durante a propriedade anterior do clube. Imediatamente após a conclusão da compra, o Chelsea se auto-comunicou esses assuntos à Uefa.”
Com as informações divulgadas à UEFA, um acordo foi alcançado após as investigações e o Chelsea concordou em pagar uma contribuição financeira à entidade para encerrar o caso.
“O Chelsea cooperou e ajudou plenamente a UEFA na investigação destes assuntos e, na sequência de uma análise do Organismo de Controlo Financeiro dos Clubes da UEFA, o clube celebrou um acordo com a UEFA. De acordo com esse acordo, o clube deve pagar uma contribuição financeira de € 10 milhões à Uefa como pagamento fixo.”
“De acordo com os princípios fundamentais do grupo proprietário do clube de total conformidade e transparência com seus reguladores, estamos gratos por este caso ter sido concluído pela divulgação proativa de informações à UEFA e um acordo que resolve totalmente os assuntos relatados.”
Esta não foi a única vez que irregularidades referentes à transferências foram encontradas na gestão de Roman Abramovich, já que o clube foi punido em 2019, ficando impossibilitado de registrar novos jogadores naquela temporada.