A derrota na final da Carabao Cup no último domingo (25) reascendeu a pressão em cima do trabalho de Maurício Pochettino.
O Chelsea enfrentou o Liverpool em Wembley pela final da Carabao Cup e após empate sem gols no tempo normal, os Blues viram os Reds levantarem a taça graças a um gol de cabeça tardio de Virgil van Dijk nos minutos finais do segundo tempo da prorrogação.
Ao longo da partida o Chelsea desperdiçou inúmeras oportunidades de balançar as redes, sendo o reflexo da equipe sob a gestão de Maurício Pochettino nesta temporada.
Desperdiçando a chance de conquistar o primeiro título da “Era Todd Boehly/Behdad Eghbali”, o Chelsea bateu o recorde negativo ao perder sua sexta final de copa nacional consecutiva, feito nunca alcançado por outra equipe inglesa.
Todd Boehly e Behdad Eghbali gastaram mais de 1 bilhão de libras em contratações desde que assumiram o clube em 2022, mas não têm obtido sucesso.
Após amargurar uma temporada catastrófica, contando com as demissões de Thomas Tuchel e Graham Potter pelo caminho, o Chelsea parece estacionado no mesmo estágio com Maurício Pochettino.
Sem coneguir uma sequência de bons resultados e sendo uma das equipes mais inconstantes na temporada inglesa, o Chelsea amargura apenas a décima primeira colocação na Premier League, longe de qualquer competição europeia.
Caso queira se manter no cargo do Chelsea, Maurício Pochettino terá que correr contra o tempo para mostrar evolução e resultados. Isso porque, segundo o jornalista Matt Law, a diretoria do Chelsea está considerando uma mudança no comando da equipe para a próxima temporada.
É apontado que para permanecer no cargo de treinador do Chelsea, Maurício Pochettino precisará levar a equipe a uma competição europeia na próxima temporada, algo que parece longe da realidade do grupo de jogadores sob sua gestão.
Tal decisão traz lembranças da gestão de Roman Abramovich, onde treinadores eram demitidos caso os resultados não fossem demonstrados dentro de campo e a paciência era das mais curtas.
Porém o tempo onde o trabalho de comandar o Chelsea era um dos mais atraentes para os treinadores de alto nível do futebol europeu parece estar cada vez mais distantes.
Alvos que antes seriam atraidos pela possibilidade de montar uma grande equipe com muito dinheiro a investir e competir em competições europeias já não vêem o Chelsea com os mesmos olhos, tendo em vista que Liverpool, Bayern de Munique e até o Barcelona, mesmo cheio de problemas financeiros, são opções mais atraentes.
Embora uma demissão de Maurício Pochettino pareça questão de tempo, tendo em vista a falta de evolução e de resultados, isso prova que as conversas sobre “projeto, paciência e nova filosofia” estão sendo jogadas pela janela em meio à sequência de fracassos.
