Numa tarde fria de sábado na capital inglesa, Manchester City e Chelsea adentraram o gramado do Wembley com um objetivo em mente: garantir a vaga nas finais da Copa da Inglaterra. Para Citizens e Blues, o duelo de hoje representava um novo capítulo na temporada de ambas as equipes.
Longe da disputa pelo título na Premier League, o Chelsea buscava a sua única esperança de conquista na temporada. Uma vitória manteria viva a chama dos torcedores, ansiosos por ver o time levantar uma taça em solo nacional, algo que não ocorre há quase 7 anos, desde a vitória sobre o Manchester United na mesma competição, no próprio Wembley.
Após uma eliminação frustrante em casa na Liga dos Campeões, o jogo de hoje era uma chance de virar a página para o time do City, especialmente para um jogador em particular: Bernardo Silva. Responsável por perder um dos pênaltis que eliminaram o clube de Manchester da competição continental.
O que se viu em campo foi um confronto parelho na maior parte do tempo, onde chances foram criadas pelos dois lados, mas não foram concretizadas.
Nicolas Jackson teve um dia difícil como atacante, desperdiçando três oportunidades de abrir o placar para o Chelsea. Em uma delas, chegou a ficar cara a cara com o goleiro adversário, mas não conseguiu balançar as redes.
Cole Palmer, apesar de discreto em campo, mostrava sua virtuosidade com passes magistrais que colocavam seus companheiros em boas condições. No entanto, a sólida defesa do Manchester soube neutralizar os truques do jovem mágico de Londres.
E como diz um dos ditados mais populares do futebol: “quem não faz, leva.” Embalados pelo bom momento, o City encontrou o gol da vitória na reta final do segundo tempo, quando a bola chegou à grande área para o herói da partida, Bernardo Silva, que, ao finalizar, exorcizou o fantasma do pênalti perdido contra o Real Madrid e encerrou de vez o sonho do título dos Blues.
Restou ao Chelsea apenas atacar para buscar o empate o quanto antes. Mauricio Pochettino tentou contornar a situação com substituições tardias, porém mais um fracasso em sua passagem por Stamford Bridge estava consumado.
Nada pôde evitar o triunfo do Manchester City, que para o delírio de um nervoso Pep Guardiola na área técnica, o City avançava para as finais da Copa da Inglaterra.
No grande Wembley, lágrimas e risos se misturavam na multidão após o apito final. Para o Chelsea, a esperança de uma vaga nas competições continentais se torna mais distante em meio a uma temporada de resultados inconsistentes. Enquanto isso, para os Citizens, o domínio nacional parece estar cada vez mais próximo de se perpetuar.
